Existem várias empresas e instituições que necessitam obter regularmente informações colhidas de lugares remotos e de um número grande de estações distribuídas em regiões espalhadas dentro de uma vasta área. As informações meteorológicas como: Temperaturas, Velocidade e Direção dos Ventos, Umidade Relativa do Ar, Radiação Solar, Pressão e Índices de Chuvas são algumas das informações que uma PCD disponibiliza a seus usuários com rapidez e eficiência.
Antigamente a única maneira de coletar estas informações, era através de leituras periódicas às estações convencionais as quais são repassadas em seguida para as instituições competentes. Esta metotologia é dispendiosa e está sujeita a erros.
Hoje em dia, com o surgimento dos satélites artificiais, passou a ser possível utilizá-los como "ponte" para essas transmissões, uma vez que a comunicação com satélites é uma linha reta sem obstáculos de permeio.
Os Satélite SCD1, SCD2 (brasileiros) e ARGOS (frances) a cada 100 minutos os dados são coletados por um destes satélites e enviado a estação receptora de Cuiabá e em seguida, transmitidos via linha dedicada (LPCD) ao Centro de Missão de Coleta de Dados - CMCD/INPE em Cachoeira Paulista (SP), onde são processadas e disponibilizadas a todos os seus usuários.
Houve uma fase em que se ligavam os aparelhos de registro a transmissores de rádio. Esse foi o primeiro modelo de PLATAFORMA DE COLETA DE DADOS (PCD automática). Sendo assim foi possível enviar automaticamente as informações a um receptor que as captavam e as enviavam ao destino, o que limitava a vida das baterias. Fatores como distância e custo inviabilizavam este método.
As modernas Plataformas de Coleta de Dados consistem de uma unidade central de processamento - CPU -, com memórias e fax modem, alimentadas por duas baterias que são carregadas por energia solar. Existem também sensores que são conectados a CPU tais como: pluviômetro (chuvas), termógrafo (temperaturas), anemômetro (velocidade e direção dos ventos), barógrafo (pressão atmosférica), evaporímetro (umidade do solo), higrógrafo (umidade relativa do ar) e uma antena transmissora.
Cada PCD fabricada recebe um número exclusivo, que é controlado pelo operador do sistema o qual ela pertence. Esse número é automaticamente codificado e inserido nas transmissões da PCD, de forma que o serviço de distribuição possa identificar a origem dos dados recebidos e encaminhá-los ao proprietário.
No caso do SIMEGO, as PCD's estão programadas em consonância com o
programa do PMTCRH do MCT onde as informações passam a integrar o Banco
de Dados desta instituição, disponibilizando informações básicas para a
elaboração de previsões climáticas mais precisas para nosso Estado, que até
então era desprovido destes dados específicos.
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